Guerra interesse à ONU
Heitor de Paola
A mídia, a política, as pessoas na obviedade psico, antropo, socio e outras lojas. Há duplipensar nas boas vontades plim-plim. Advogados de Diabo são industrializados em faculdades de comunicação. Ledo em gana. Mas não sou de direita, nem esquerda, nem centro, nem acima, nem abaixo. É que jornalismo e consumismo são repetições de obras como 1984, O Processo, Admirável Mundo Novo, O Conto da Ilha Desconhecida e Crime e Castigo. Uma destopia que nos deixa os sátiros. Um blog sem IBOPE.
É preciso reconhecer que tivemos avanços especialmente no reconhecimento sobre a realidade das cidades. [...] No entanto, [...] as cidades do mundo não melhoraram. Ao contrário, na maior parte dos países pobres a população moradora de favelas aumentou, o transporte coletivo piorou, as epidemias se multiplicaram e não por coincidência (como por vezes querem fazer crer alguns colegas), aumentou também o desemprego e a violência.
[...] Trata-se da ausência da esperança no futuro especialmente entre os jovens cujos valores são cada vez mais determinados pelo fetiche do consumo. De fato, os imperativos de um modelo de consumo que é universal, e que inclui a arquitetura do espetáculo, nos países do núcleo hegemônico penetram as mentes e corações de grande parte da humanidade, que se mantém na pobreza, em condição pré-moderna sem acesso aos direitos elementares como água, esgoto, moradia, saúde, mas convivendo frequentemente com gadgets eletrônicos. O poder do mercado é avassalador.
[...] Mas nada disso acontece por acaso. E dentre as muitas causas é preciso apontar claramente o papel da concentração de poder, da expansão desregulada dos mercados e das receitas neo-liberais no aprofundamento dessa tragédia urbana que contou com a colaboração de diversas agências internacionais, por mais de duas décadas. [...] A terra, seja urbana ou rural assume um papel revisitado na globalização determinando a desterritorialização de camponeses e indígenas e o aumento da segregação urbana, dificultando até mesmo os poderes locais de implementar políticas sociais de habitação.
A matriz de mobilidade baseada no automóvel (incluindo aí a produção, refino e distribuição do combustível poluidor) desafia toda e qualquer proposta ambientalmente e socialmente racional e se amplia internacionalmente com subsídios polpudos após a eclosão da crise de setembro de 2008.
As descobertas de grandes reservas de petróleo e gás na chamada camada pré-sal, localizada a uma profundidade de 5 mil a 7 mil metros, tanto podem descortinar um futuro brilhante para os brasileiros quanto submeter o País a um processo de empobrecimento econômico e de anomia social. [...] As condições para a concretização das promessas são muitas. A primeira e mais óbvia é a capacitação tecnológica, condição cumprida com competência pela Petrobras. A segunda é de origem externa: as flutuações no preço internacional do petróleo determinarão os valores do excedente a ser apropriado pela sociedade por conta da exploração dos enormes campos de petróleo.No fim, listam:
Os pontos centrais são os seguintes:Para saber mais, acesse este link (clique com botão direito...).
- Mudar da concessão para partilha o modelo de regulação do setor.
- Adaptar e reformar o modelo existente de tributação.
- Planejar um eficiente sistema de prevenção da doença holandesa, mediante a organização do Fundo Soberano.
- Definir as regras de utilização doméstica dos recursos, criando uma empresa para gerir adequadamente essa riqueza.
- Executar políticas sociais e de desenvolvimento comprometidas com a redução da desigualdade e da pobreza.
Em verdade temos medo.
Nascemos escuro.
As existências são poucas:
Carteiro, ditador, soldado.
Nosso destino, incompleto.
E fomos educados para o medo.
Cheiramos flores de medo.
Vestimos panos de medo.
De medo, vermelhos rios
Vadeamos.
Somos apenas uns homens
e a natureza traiu-nos.
Há as árvores, as fábricas,
Doenças galopantes, fomes.
Refugiamo-nos no amor,
este célebre sentimento,
e o amor faltou: chovia,
ventava, fazia frio em São Paulo.
Fazia frio em São Paulo…
Nevava.
O medo, com sua capa,
nos dissimula e nos berça.
Fiquei com medo de ti,
meu companheiro moreno,
De nós, de vós: e de tudo.
Estou com medo da honra.
Assim nos criam burgueses,
Nosso caminho: traçado.
Por que morrer em conjunto?
E se todos nós vivêssemos?
Vem, harmonia do medo,
vem, ó terror das estradas,
susto na noite, receio
de águas poluídas. Muletas
do homem só. Ajudai-nos,
lentos poderes do láudano.
Até a canção medrosa
se parte, se transe e cala-se.
Faremos casas de medo,
duros tijolos de medo,
medrosos caules, repuxos,
ruas só de medo e calma.
E com asas de prudência,
com resplendores covardes,
atingiremos o cimo
de nossa cauta subida.
O medo, com sua física,
tanto produz: carcereiros,
edifícios, escritores,
este poema; outras vidas.
Tenhamos o maior pavor,
Os mais velhos compreendem.
O medo cristalizou-os.
Estátuas sábias, adeus.
Adeus: vamos para a frente,
recuando de olhos acesos.
Nossos filhos tão felizes…
Fiéis herdeiros do medo,
Eles povoam a cidade.
Depois da cidade, o mundo.
Depois do mundo, as estrelas,
dançando o baile do medo.
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Grandes decisões são tomadas durante conversas na cama, então, estamos pedindo a essas duas senhoras que neste momento de intimidade peçam aos maridos: Querido, você pode fazer alguma coisa pelo Quênia?, disse Patricia ao programa Focus on Africa, da BBC.Por impedir a descarga do instinto mais animal do homem, que é o sexo, ameniza outro de seus fortes impulsos naturais, que é o poder absoluto sobre o inimigo. Afinal, se somos os seres pensantes, por que ser sempre animais? A diferença está no terno? Então, do ser animal, que guardem a parte boa.
"Desculpem, sabemos que fomos patéticos, então aqui está o dinheiro de volta, obrigado e voltem sempre."
Os seis proprietários afirmam que quando engenheiros militares do Exército construíram um novo canal para a passagem de navios em Nova Orleans, eles destruíram os pântanos locais, que funcionavam como barreira de proteção para as casas.Interessante! Já pensou se a moda pega?
Esta é a primeira vez que um juiz nega imunidade e permite que as vítimas processem o governo americano por causa dos efeitos do furacão Katrina. [...] Um caso histórico que pode abrir o precedente para que dezenas de milhares de pessoas processem o governo por danos.
O projeto faz parte de um conjunto de iniciativas, algumas já postas em prática, que visam a melhorar a comunicação do governo — entre elas, o aumento no número de entrevistas de Lula e a criação de um núcleo voltado para a imprensa regional.
Os números obtidos pelo Ministério da Cultura, que criou um blog² para discutir as alterações na Lei Rouanet, têm servido de exemplo: em seis meses, foram 70 mil visitantes.
Técnicos da Presidência já conversaram com profissionais do Google para saber como seria um eventual uso do YouTube. A ideia é que o blog tenha vídeos também.
O diagnóstico do Planalto é que os portais da Presidência e dos ministérios, hoje, “não conversam entre si” nem orientam o cidadão para os serviços do Estado.