quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Pergunte ao livreiro de Cabul

Hoje eu passei na Nobel e saí de lá com 4 livros:

Frankstein, R$ 6;
O retrato de Dorian Gray, R$ 6
As aventuras de Tom Sawyer, R$ 7;
Contos de Grimm
com todos eles: R$ 11.

Estão em inglês. Para treinar, sabe. Mas isso não tira o fato de que levei quatro bons livros por R$ 30. — Apesar de serem impressos em "papel de jornal", são mais agradáveis que as edições de bolso brasileiras, em papel brancão e tipologia feita pelo sobrinho estagiário, como as da Martin Claret e L&M Pocket (esta nem tão ruim quanto aquela). Papel chamequinho que, quando melhor tratado, trata-se de um livro que nem de bolso é
vide a coleção Companhia de Bolso.

Mas a questão é: se fosse em português, nacional, comprando as versões mais vagabundas, eu não os levaria por menos de R$ 80. Num sebo é capaz que consiga por R$ 40, já que Contos são um calhamaço de mais de 500 páginas.

A comparação final: o mais-vendido O Caçador de Pipas, achado entre R$ 20 e R$ 30 sem uso, seria muito mais best-seller se o preço fosse o da tradução norte-americana, a R$ 15.

O que acontece com a indústria cultural livreira-editorial, na qual o nacional é mais caro que o importado
e nem sempre em melhor qualidade?
__
__

Nenhum comentário: