terça-feira, 26 de junho de 2007

Bomba-gay, peido e bafo como armas de guerra.

De repente, nas trincheiras, ouve-se um abafado BUM — ou foi PUM? — que vem de longe e, de repente, faz pensar que foi perto.

— Ei, soldado. Peidou, foi?
— Senhor, achei que fosse bafo seu, senhor.
— Só se seu pau tivesse sujo, se é que.... ahn... me entende... soldado.
— Senhor, vontade não me falta, e, é estranho, é ainda mais agora, senhor.
— Sua pistola está... armada... soldado?
— Senhor, cuidado, o inimig—Oh!

E assim perderam a guerra.

É o que aconteceria se as três bombas das quais ouvi falar fossem jogadas ao mesmo tempo entre os exércitos do eixo do mal.

Li aqui, depois na estatal bem-sucedida BBC britânica, que o Pentágono tem projetos de construir bombas sociais, morais, e não mortais. Uma delas é a Bomba Gay, ou a Bomba do Amor.

Segundo a BBC, a tal por mim chamada "Bomba G", uma vez acionada, liberaria uma reação química e estimularia certos hormônios que tornariam os soldados "inevitavelmente irresistíveis" uns para os outros.

— Sabe, Jack... Ouvi dizer que os iraquianos vão virar liberais, como os gregos.
— Imagine-os com aquelas fardas... arms the barracks, pegou?, Ennis...

O cientista que inventou isso provavelmente viveu na época do paz e amor. É a máxima "Façam amor, não guerra" a serviços belicosos. Em inglês, é a guerra morna. War-mmm.

A outra é a bomba "Who? Me?", que produz a sensação de gasosos detritos humanos, ou melhor, o de um peido silencioso e putridamente fétido. Todos nós sabemos que nada é capaz de produzir tanta desconcentração — em casos de gás hilariante, descontração — como uma bufa bem dada na hora errada.

Segundo a BBC, pesquisas apontaram que a premissa para tal "engenheca" seria falha, já que soldados de diversos exércitos estão acostumados com os odores fecais das roupas de seus companheiros.

Então, já que não vai pela discórdia higiênica, o que aconteceria se os soldados não pudessem dar umazinhas nas garotas das regiões onde se hospedam? A terceira bomba pega justamente na sociabilidade dos combatenes: causam bafo. Uma pesada e nauseante halitose. Assim, segundo o laboratório do Pentágono, os soldados seriam associados a características animais e não humanas.

E eu que achei que apenas nos desertos onde corre o Papaléguas do Coiote existisse a ACME. É bom os iraquianos, os iranianos, os norte-coreanos, e, num futuro, os brasileiros das fronteiras amazônicas, irem se acostumando com a idéia.
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Um comentário:

Alessandro Palermo disse...

Imagina se a "Who? Me?" saísse pela cú-latra. A fortaleza de inteligência norte-americana teria que mudar de nome para Peidágono.