Dicionário moderno da comunicação social.
Jornalismo: comércio.
Tiragem: produção.
Relações públicas: advocacia, publicidade.
Notícia: babado.
Polêmica: briga em geral.
Imprensa: fábrica.
Capa: embalagem.
Banca: menor unidade de varejo possível.
Leitor: consumidor.
Liberdade: criatividade.
Apuração: repressão, ditadura.
Responsabilidade: checar no Google.
Escândalo: lançamento da estação.
A morte: promoção de vendas.
Empresário de luta é assim. "Quando surge um garoto promissor, eles o agarram, e o expremem, expremem, expremem até não poder mais. Aí eles largam e pegam outro garoto, e depois outro, e depois outro!..." (Ramón Valdez, em "A relação entre a exploração colonial e a desportiva", 1972)
Jornalismo é parecido. "Quando surge um escândalo, um casal global, uma tragédia, um acidente aéreo, um tiro, uma briga, um megaevento, uma eleição, eles os expremem, expremem, expremem até não poder mais gerar renda para a metrópole. Vêm as lágrimas, o inconformismo, que depois perde seu prefixo diluído no tempo das não-provas. Aí largam os restos, ficam em busca de outra mina para renovar o ciclo, porque apurar informação não vende ingresso." (Autor desconhecido, em "O escândalo colonizado", 2006)
Nas seções de indicação e crítica, matérias pagas. As denúncias, somente se interessar aos objetivos do editor. Celebridade vira papa no assunto. Mais Paris hilton, menos Paris-Texas. Não tardará para que tenhamos ficção forjada em nome de uma democracia exemplo RCTV anti-chavista. Mas não tem perigo, porque o previdenpe já sugeriu calar alguns críticos.
O povo? A novela de cada dia, nos enviai hoje. Assim caminha efta colônia. De galho em galho.
O Planeta dos Macacos, o original, principalmente o final, é uma das maiores metáforas já produzidas. E, para o Brasil, nada melhor que um presidente Macunaíma que, ao sinal de trabalho, diz: "Ai, que preguiça!"
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Responsabilidade: checar no Google.
Escândalo: lançamento da estação.
A morte: promoção de vendas.
Empresário de luta é assim. "Quando surge um garoto promissor, eles o agarram, e o expremem, expremem, expremem até não poder mais. Aí eles largam e pegam outro garoto, e depois outro, e depois outro!..." (Ramón Valdez, em "A relação entre a exploração colonial e a desportiva", 1972)
Jornalismo é parecido. "Quando surge um escândalo, um casal global, uma tragédia, um acidente aéreo, um tiro, uma briga, um megaevento, uma eleição, eles os expremem, expremem, expremem até não poder mais gerar renda para a metrópole. Vêm as lágrimas, o inconformismo, que depois perde seu prefixo diluído no tempo das não-provas. Aí largam os restos, ficam em busca de outra mina para renovar o ciclo, porque apurar informação não vende ingresso." (Autor desconhecido, em "O escândalo colonizado", 2006)
Nas seções de indicação e crítica, matérias pagas. As denúncias, somente se interessar aos objetivos do editor. Celebridade vira papa no assunto. Mais Paris hilton, menos Paris-Texas. Não tardará para que tenhamos ficção forjada em nome de uma democracia exemplo RCTV anti-chavista. Mas não tem perigo, porque o previdenpe já sugeriu calar alguns críticos.
O povo? A novela de cada dia, nos enviai hoje. Assim caminha efta colônia. De galho em galho.
O Planeta dos Macacos, o original, principalmente o final, é uma das maiores metáforas já produzidas. E, para o Brasil, nada melhor que um presidente Macunaíma que, ao sinal de trabalho, diz: "Ai, que preguiça!"
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