domingo, 20 de maio de 2007

AIDS e a síndrome da intelecto-deficiência adquirida.

Lula diz que vai quebrar as patentes dos medicamentos anti-AIDS. Os criadores (ou seriam os empresários?) elevaram suas vozes, porque isso é uma atitude contra o direito intelectual. (Deu na Veja, advinhem... Mas deu aqui a resposta, do governo).

Eu, sinceramente, não sei onde pisar. Por um lado humanitário, digo que os remédios anti-Aids deveriam ser doados à África que morre por dia, e também aos seus semelhantes em miséria. Por outro, penso: se o cara que começou a desenvolver o medicamento, soubesse que sua criação seria distribuída e copiada mundo afora, ele teria começado o trabalho?

Mas até que ponto o direito intelectual está acima da conseqüência do direito intelectual histórico? Não foi pelos avanços intelectuais e tecnológicos que Europa dominou os colonizados? E não foi pela mesma exploração, que os colonizados chegaram a este ponto?

E, a pergunta mais recorrente: quanto de realmente humanitário existe na atitude do Lulábia? Afinal, até mesmo a escravidão foi abolida com fins comerciais...

HIV: Human Interests Virus.
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