domingo, 6 de maio de 2007

Felicidade e hora-extra.

Pesquisa interessante na Inglaterra indica que hora extra no trabalho pode ser conseqüência de um casamento ruim.

(Ou será de um amante bom?)

É, faz sentido. Se em casa só tem novela da TV, novela da vida (porque se repete) e cama sequinha, talvez na cadeira do escritório role uma graninha a mais, pra depois investir em felicidade plástica em algum centro consumista.

É triste, mas faz sentido.

Aí cai na roleta, no espiral da busca pela falicidade no não-contato íntimo, na negação da infelicidade, na ditadura dos hiperbóreos. Na negação do humano.

Podem dizer também que hora extra é plano futuro. "Para comprar minha casa amanhã, vou trabalhar mais hoje." É uma escolha, sim, bem válida. Desde que não caia no vício, como eu já vi em muitos casos. Nem na dependência, do funcionário para com a empresa, ou pior: da empresa para com o funcionário, como acontece com meu pai. (Esse aqui luta... =/)

Gosto dessas pesquisas sócio-antropo-econômicas. São assunto de qualquer teor alcóolico. Menos o de 17% putz putz, claro.

(Notícia aqui.)
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