Tenha menos filhos
A ONG "OPT" (de "optar"?, ou seria mesmo de Optimum Population Trust?) tem uma proposta revolucionária para combater o aquecimento global: ter menos filhos.
Seus integrantes fizeram umas contas e chegaram à conclusão de uma pessoa consome em sua vida o equivalente de gás carbônico de "620 vôos de ida e volta entre Londres e NY". Dizem em seu site:
É pra levar a sério?
Primeiro, porque nas populações mais desenvolvidas econômico e socialmente os casais já têm menos filhos que seus antecessores. E cada vez a média diminui. No Reino Unido isso já deve ser bem sabido.
Segundo, porque o público-alvo verdadeiro da campanha tem mais filhos justamente porque precisam de "mão de obra" para aumentar a renda do lar, ou que não têm dinheiro para camisinha e à noite não tem o que fazer em seus respectivos barracos. São os esquecidos. Daria para convencê-los de que precisam de menos filhos em nome das geleiras polares? "Quem são essas senhoras? São tão frias quanto a burguesia?" Talvez sim, porque só mesmo tamanha tragédia anunciada para derreter seu coração.
E, em terceiro, "ter menos filhos" seria supostamente a solução para todos os problemas sociais. Menos pessoas nascendo significa menos desemprego, menos pobreza, menos fome, menos criminalidade, menos investimento do governo em assistência social etc. Em contrapartida, se poucos nascerem hoje, quem vai bancar a aposentadoria dos muitos que nasceram ontem? Aí o Brasil e outros de terceiro mundo, ó, crash!
Certeza que a ONG é de elite. Ou de algum lobby disfarçado: o das fabricantes de camisinhas e anticoncepcionais.
Seus integrantes fizeram umas contas e chegaram à conclusão de uma pessoa consome em sua vida o equivalente de gás carbônico de "620 vôos de ida e volta entre Londres e NY". Dizem em seu site:
The Optimum Population Trust believes that Earth may not be able to support more than half its present numbers in the next century, and that the UK's sustainable population level in the 22nd century may be as low as 30 million. Research and policy are summarised on this website and available to all members in the OPT Journal.
É pra levar a sério?
Primeiro, porque nas populações mais desenvolvidas econômico e socialmente os casais já têm menos filhos que seus antecessores. E cada vez a média diminui. No Reino Unido isso já deve ser bem sabido.
Segundo, porque o público-alvo verdadeiro da campanha tem mais filhos justamente porque precisam de "mão de obra" para aumentar a renda do lar, ou que não têm dinheiro para camisinha e à noite não tem o que fazer em seus respectivos barracos. São os esquecidos. Daria para convencê-los de que precisam de menos filhos em nome das geleiras polares? "Quem são essas senhoras? São tão frias quanto a burguesia?" Talvez sim, porque só mesmo tamanha tragédia anunciada para derreter seu coração.
E, em terceiro, "ter menos filhos" seria supostamente a solução para todos os problemas sociais. Menos pessoas nascendo significa menos desemprego, menos pobreza, menos fome, menos criminalidade, menos investimento do governo em assistência social etc. Em contrapartida, se poucos nascerem hoje, quem vai bancar a aposentadoria dos muitos que nasceram ontem? Aí o Brasil e outros de terceiro mundo, ó, crash!
Certeza que a ONG é de elite. Ou de algum lobby disfarçado: o das fabricantes de camisinhas e anticoncepcionais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário