domingo, 1 de abril de 2007

Cotas para mulheres.

Concordo que deva existir a mesma chance para mulheres quanto aos homens. A Espanha, que está toda moderna neste sentido, criou cota de 40% para vagas femininas em certos tipos de empresas. Alguém aí concorda que isso é tentar podar as folhas de uma árvore podremente enraizada?

Se a empresa precisar das 100 pessoas mais capazes, e num teste dos 100 sejam 70 homen, 10 vão ter que bailar para dar vaga a 10 mulheres que são menos capazes. A seleção então é por gênero, não por competência? Ué, se 100 dos escolhidos forem mulheres, qual o problema? E se for 100 homens? Igual com o sistema de cotas para negros nas universidades públicas. "Já que é difícil educar a população, vamos obrigá-las a mudar na ponta do processo."

Vamos comemorar com um brinde assim: "Hip, hip, ócrita! Hip, hip, ócrita!"

Talvez seja necesário, por enquanto. Depois de algumas poucas décadas a partir do novo milênio a cultura da sociedade já estará preparada para a igualdade entre gêneros (quiçá classes!) e então leis de tapete como essas perderão sua força.

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